Por: J. Galdino
As mais belas Margaridas,
Que eu conheci em minha vida,
Nos campos não faziam moradas…
Não viviam em chalés,
Moravam em Cabarés,
Às vezes nos cantos jogadas!
Eram de todas as idades,
Não tinham se quer liberdade,
De o seu amor escolher…
Vendiam seus corpos nus,
A qualquer dos urubus,
Para poder sobreviver!
Que pena ver belas rosas,
Na vida em versos e prosas,
No amor perderem a crença assim…
São Margaridas divinas,
Que em sonhos de meninas,
Na vida acreditaram sim…
Hoje estão ao léu jogadas,
Finge-se de apaixonadas,
Num sofrimento sem fim!
A dor no peito consome,
Mas bem maior é a fome,
Nesta profissão vegeta/viver…
Doces Margaridas sem perfumes,
Das noites são vaga-lumes,
Simples objetos de prazer…
Que na vida da cidade
Às margens da sociedade,
A fama faz merecer!
Amo todas as margaridas,
Amargas e doces da vida,
Pois calam fundo minh’alma…
Mas as que aqui retrato,
São comprovadamente um fato,
Que chega a causar-me traumas!
Atenção acadêmicos:
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Palmas pro confrade j. Galdino!